quinta-feira, 17 de maio de 2012

Jovens criam dispositivo para prevenir incêndios

O Agrupamento de Escolas de São Gonçalo, em Torres Vedras, concorre este ano ao prémio Ciência na Escola com um equipamento que permite captar imagens de incêndios e ajudar os bombeiros a melhor coordenar os meios de combate.

O protótipo é composto por uma câmara instalada num dispositivo móvel e comandada à distância por controlo remoto através de redes digitais sem fios. Daí, as imagens são enviadas também através de redes digitais sem fios para outro equipamento, um computador adaptado à funcionalidade e instalado num posto fixo, onde são transmitidas as imagens.

O projecto foi criado por uma centena de alunos do 9.º ano da escola, com o intuito de despertar nos jovens o gosto pela ciência e tecnologia.

Duarte Silva, 14 anos, foi um dos autores e explica à agência Lusa que a 'engenhoca' foi criada porque não só o tema do prémio é este ano a preservação dos recursos naturais, mas também porque a ideia era criar tecnologia para "ajudar os outros", neste caso os bombeiros.

Em vez de uma única câmara, os bombeiros poderão dispor de várias, instaladas em pontos diferentes, com o intuito de observar manchas florestais e prevenir incêndios ou controlar várias frentes de um incêndio.

O equipamento é aparentemente inovador e útil para os bombeiros.

"É um projecto bastante interessante, dado que permite ao posto de comando receber em tempo real imagens de um fogo, definir melhor a estratégia de combate e dar mais atenção à segurança dos bombeiros na frente de fogo, reposicionando os veículos", afirma Fernando Barão, comandante da corporação de Torres Vedras.

O protótipo foi construído com materiais reutilizados que, após desmontados, voltaram a ser montados e a ganhar uma nova vida, com a construção de novo hardware e software, explica o professor coordenador do projecto.

Jaime Rei adianta que, concebido o protótipo, a escola está disponível para oferecer a ideia a uma empresa que possa fabricar este equipamento e colocá-lo no mercado, ao dispor dos agentes de Protecção Civil.

Em 2008, o agrupamento foi o vencedor do prémio Ciência na Escola, promovido pelo Ministério da Educação, Banco Espírito Santo e Fundação Emídio Pinho.



Fonte: Correio da Manhã


Fonte: Lusa
Fonte: SIC

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Esfaqueada no pescoço

Uma idosa com cerca de 70 anos foi encontrada pelo companheiro esfaqueada no pescoço e inanimada no chão de sua casa em Torres Vedras, no passado dia 4, eram cerca de 10 horas. Segundo a PSP, o companheiro terá pensado que a mulher estava morta e foi pessoalmente comunicar o sucedido à esquadra. 


Quando os agentes chegaram ao apartamento no primeiro andar verificaram que a senhora afinal ainda apresentava sinais de vida e acionaram de imediato os meios de socorro. 

A idosa foi assistida no local pelos bombeiros e pelos profissionais da VMER, que lhe prestaram os primeiros socorros, tendo sido transportada para o Centro Hospitalar e, posteriormente, para Lisboa. A PSP recuperou a arma usada, uma faca de carne tipo cutelo. Para as autoridades, tudo leva a crer que se tenha tratado de uma tentativa de suicídio. Ainda assim, a Polícia Judiciária esteve no local e prosseguirá com as investigações.

Fonte: Badaladas

Morreram mais nove a caminho do hospital

A Câmara Municipal de Torres Vedras voltou a sensibilizar várias entidades governamentais, através de ofícios, para o não encerramento das urgências médico-cirúrgicas do Centro Hospitalar existente no concelho.

Na carta o presidente da autarquia, Carlos Miguel, informa que no passado mês os Bombeiros Voluntários de Torres Vedras foram chamados a intervir em 485 situações de urgência médica. “Só no mês de Abril, no transporte destas pessoas às urgências médico-cirúrgicas do Hospital de Torres Vedras, morreram 9 (nove) pessoas antes de serem devidamente assistidas”.

O autarca volta a questionar as várias entidades “se a urgência médico-cirúrgica for transferida para o hospital das Caldas da Rainha e, com isso, mediar mais 40 quilómetros e mais 40 minutos até que as pessoas em situação de urgência possam ter a assistência médica devida, quantas mais pessoas irão morrer? Mais de nove, certamente. Quem será responsabilizado? A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo [ARS-LVT]? O presidente do conselho diretivo da ARS-LVT? O Ministério da Saúde? O ministro da Saúde? O secretário de Estado adjunto do ministro da Saúde? O primeiro-ministro? Esperamos que a ausência de resposta a estas questões signifique ou corresponda à manutenção da urgência médico cirúrgica no Centro Hospitalar de Torres Vedras”, é escrito no documento.

De relembrar que já no passado dia 17 de Março o autarca havia enviado um ofício ao ministro da Saúde, Paulo Macedo, onde alertava o governante para o facto de no espaço de um ano terem ocorrido 96 mortes na sequência de paragens cardiorespiratórias durante o transporte de suas casas até ao Centro Hospitalar de Torres Vedras.

Entretanto, na Assembleia Municipal, em reunião de 27 de Abril, foi aprovada uma moção por unanimidade das forças políticas com assento (PS, PSD, CDU, CDS, Independente) relativa à possibilidade do Centro Hospitalar perder as urgências médico-cirúrgicas. Segundo aquele documento, não consentem que os torrienses sejam forçados a um transporte em ambulância superior a 120 quilómetros”, sendo que tal situação “transformaria a A8 num trágico corredor de morte”.

Fonte: Badaladas