sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Bombeiros em formação contínua

Com vista a melhorar a actuação em vários teatros de operações que contemplam a emergência pré-hospitalar, realizou-se no passado dia 14 no quartel dos bombeiros torrienses, uma acção de formação para 50 dos 150 elementos voluntários da corporação. 


Segundo o comandante Fernando Barão, aquela foi a primeira de várias sessões agendadas no plano de formação contínua para o corpo activo. “É o aperfeiçoamento das técnicas para que falemos todos a mesma linguagem. São os bombeiros os primeiros a chegar aos locais e, por isso, quanto melhor for o grau de melhoramento dos bombeiros nestas áreas, melhor o serviço que prestaremos à população”.

A acção, que decorreu durante todo o dia, na parte da manhã, abordou temas como os procedimentos comunicacionais com o doente para melhor despistar o episódio clínico que ocorreu, de maneira a que a interligação com a equipa da VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) decorra da melhor forma possível e estes últimos possam realizar mais rapidamente o seu trabalho beneficiando os cuidados ao doente. 

Foram também abordadas algumas terapêuticas clínicas e procedimentos como as dores torácicas, acidente vascular cerebral, entre outras. “O objectivo foi criar uma melhor colheita de informação da parte dos bombeiros para tratarmos dos doentes mais eficazmente. Afinal, os bombeiros são os nossos primeiros olhos e ouvidos em muitas situações. 

É preciso dar destaque ao trabalho que há em equipa e que é fundamental, aqui neste trabalho ninguém está acima de ninguém, porque todos contribuímos para o mesmo, todos nós trabalhamos no pré-hospitalar e ao promover uma boa coordenação das acções trabalhamos para a melhoria de qualidade do doente”, disse a médica Gilda Ferreira, que pertence à equipa da VMER torriense e foi uma das formadoras. 

Já na parte da tarde a formação esteve a cargo de Carlos Alves, da Escola Nacional de Bombeiros, que falou sobre a organização do teatro de operações em situações de acidentes graves com multi-vítimas, baseado no descrito pelo Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro e que é prática regular e estandardizada a nível nacional para o procedimento de uma equipa de primeira intervenção; e abordou os comportamentos a ter em conta quando os acidentados são crianças. “Infelizmente cada vez há mais acidentes em que é necessária uma abordagem e imobilização pediátrica, mas felizmente cada vez mais os bombeiros estão melhor preparados para esse tipo de acção pré-hospitalar”, disse o formador. 

Gilda Ferreira a concluir elogiou a disponibilidade da corporação de bombeiros torriense no trabalho que realizam e no auxílio e trabalho que desenvolvem com as equipas da VMER. “Desde o início que fomos recebidos pelo corpo de bombeiros fomos bem aceites, hoje continuamos a promover a interacção entre as equipas. De todos nós depende um bom trabalho em prol da comunidade”, disse.

Fonte: Badaladas

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Bombeiros torrienses solidários com as restantes corporações

A direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Torres Vedras (AHBVTV) diz-se em “total consonância e solidária” com as reivindicações das outras associações de bombeiros “que connosco partilham as mesmas dúvidas e incertezas” no que se refere à resolução da questão do transporte em ambulâncias de doentes não urgentes. Serviço que representa 20 por cento do orçamento da corporação torriense, que ronda os cerca de 1,3 milhões de euros, e com investimentos realizados.

“Temos por lema «ajudar os bombeiros é ajudar-se a si próprio». A população torriense sabe que quando precisa dos bombeiros eles estão lá e os bombeiros torrienses também sabem que quando precisam a população também ajuda. Por isso, sejam quais forem as dificuldades, do ponto de vista das regras de transporte de doentes ou de outros serviços, que possam existir e que sejam solicitados à associação, nomeadamente pelos seus sócios, os bombeiros não falham nem nunca falharão”, vinca José Correia, presidente da AHBVTV, prontamente corroborado por Gonçalo Patrocínio, vice-presidente da instituição, que salientou que a corporação de bombeiros não toma o transporte de doentes não urgentes “como um negócio, mas sim como um serviço que é prestado à população”. 

As várias questões em volta do assunto afetam a associação torriense mas, para a direção da AHBVTV, a “missão fundamental” dos bombeiros prende-se com o apoio a emergências e socorro imediato à população e combate a incêndios, pelo que o transporte de doentes não urgentes representa uma aposta “quase que residual”. 

O que não se passa em muitas corporações do país que investiram fortemente nessa valência. Os bombeiros gostariam de ver resolvidas três questões que estão na base das reivindicações: taxas de saída, taxas de retorno e uniformização dos processos técnicos entre as várias entidades envolvidas. No que concerne às duas taxas, as reclamações prendem-se com os valores associados à realização dos serviços e que os bombeiros consideram que devem ser compensadores pela prontidão e os consumíveis inerentes à realização do trabalho. 

O último ponto prende-se com a “clarificação, transparência e normalização nos processos técnicos entre entidades”, nomeadamente no que diz respeito à melhor aplicabilidade das regras que estão definidas em portarias. “Pelos processos terem sido mal negociados e organizados entre as partes [Governo e Liga dos Bombeiros Portugueses] é que existe a confusão de hoje”, refere José Correia. A corporação de bombeiros torriense tem seis veículos afetos ao transporte de doentes não urgentes, dois estão no quartel os restantes estão divididos pelas secções do Maxial e da Silveira.

É nessas duas localidades que a maioria dos serviços são realizados “pelo local onde estão inseridas e essa sim é uma parte importante da atividade daquelas secções e estamos empenhados em ajudá-los a continuar esse trabalho”, informa José Correia, que concluiu salientando que “o nosso corpo ativo, apesar de todas as confusões existentes ao nível nacional, nunca colocou em causa a sua missão e empenho, o que só demonstra que estamos aqui de corpo e alma”. 

Fonte: Badaladas

sábado, 7 de janeiro de 2012

Autoridades fazem balanço da operação Ano Novo

A Unidade de Trânsito de Torres Vedras terminou a sua operação de Ano Novo com o sentido de missão cumprida, sem mortos e apenas dois feridos leves a registar, num total de 10 acidentes ocorridos no período em que durou a operação de Ano Novo.

Cinco colisões e cinco despistes marcam as estatísticas da operação, sagrando-se assim em menos seis acidentes que em igual período de 2010. Os acidentes tiveram lugar na zona da Carvoeira, Casais Larana, Outeiro da Cabeça, Gibraltar, rotunda da Fonte Grada e Venda do Pinheiro. Os restantes ocorreram em diversos pontos da autoestrada nº 8.
(...)
Para a PSP, a noite da passagem de ano “foi uma noite calma, sem ocorrências de maior”, apenas uma chamada de um cidadão que reclamava devido ao excesso de ruído.

Um idoso foi encontrado sem vida em casa, no passado dia 31 de dezembro. Segundo apurámos, e de acordo com uma nota que deixou escrita, ter-se-á enforcado no dia 26. Era conhecido na cidade de Torres Vedras por fazer as cobranças de quotas para os bombeiros e para a APECI.

Na área do destacamento da GNR de Torres Vedras registaram-se 10 acidentes e um ferido grave. Mais uma vez a Guarda intensificou o patrulhamento no âmbito dos programas Residência Segura e Comércio Seguro. A área de Santa Cruz também foi alvo de um reforço, devido às zonas de diversão noturna, “mas sem ocorrências de especial a assinalar”, afirmou a comandante.

Para os bombeiros torrienses a noite também foi tranquila, com 15 saídas de ambulâncias, algumas doenças súbitas, mas a maioria para casos de excesso de álcool, com gente de todas as idades a abusar na noite de fim de ano.

No dia 31 registou-se um acidente mortal, quando um trator ceifou a vida a um homem, que ficou debaixo do veículo.

Fonte: Badaladas

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Estatísticas!

Em simultâneo com o site, publicamos alguns dados estatísticos dos serviços efectuados pelo Corpo de Bombeiros Voluntários de Torres Vedras no ano de 2011 e nos anos transactos, possibilitando a comparação entre dados.








Além destes serviços à população, são efectuados cerca de 20.000 transportes de doentes anuais.