quarta-feira, 30 de março de 2011

Quinzena da Floresta e da Água

De 14 a 24 deste mês a Câmara Municipal de Torres Vedras organizou novamente a Quinzena da Floresta e da Água, aproveitando as comemorações internacionais dos dias da Árvore, da Floresta e da Água.

A iniciativa destinou-se fundamentalmente aos alunos do ensino pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico, num total de cerca de 1.300 crianças.

A plantação de árvores esteve em destaque nas acções organizadas. No dia 21 foram oferecidos 2.650 arbustos e 350 árvores à população, no Parque Verde da Várzea. No dia 22 a acção decorreu nas instalações do antigo karting de Santa Cruz, onde foram plantados 200 pinheiros que, a somar aos 200 já plantados o ano passado dá um total de novas 400 árvores, que vão substituir aquelas que foram destruídas na intempérie de Dezembro de 2009. De referir, no entanto, que estes novos pinheiros só daqui a cerca de 30 anos estarão capazes de verdadeiramente substituir os que foram arrancados pelo vento.

O objectivo da actividade passou sobretudo pela sensibilização para a preservação das árvores e da floresta, tendo como destinatários principais as crianças, para que com a renovação das gerações haja uma maior preservação da floresta. “Os alunos das escolas têm aqui um papel muito importante ao chegarem a casa e passarem esta mensagem aos pais”, sublinhou Carlos Bernardes, vice--presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, que destacou ainda o envolvimento de outras entidas, como os bombeiros, a Autoridade Nacional Florestal, a equipa de sapadores florestais, o sector de Áreas Verdes e ainda a empresa Portucel/Soporcel, que ofereceu os pinheiro para plantação. A Quinzena da Floresta e da Água contou ainda com a colaboração da Águas do Oeste, Serviço Educativo da Biblioteca Municipal, Arquivo Municipal, sector da Educação e Serviço Educativo do Edifício dos Paços do Concelho.

Carlos Bernardes alertou ainda para a necessidade de, nesta altura do ano, os proprietários de terrenos florestais procedam à limpeza dos mesmos, numa acção preventiva relativamente aos fogos de Verão. “Temos o nosso gabinete florestal e alguém que se queira dirigir à Câmara Municipal pode falar com a técnica que dará os aconselhamentos necessários”, sugeriu o vereador. 

Também Fernando Barão, comandante dos bombeiros de Torres Vedras, considera ser “importante que as pessoas comecem a limpar o mato junto às suas habitações, porque se houver um incêndio nas proximidades pode ser complicado. Em algumas zonas que falem com os presidentes das Juntas de Freguesia, porque se for feito atempadamente, pela manhã, sem vento, não haverá problemas”.

Fonte: Badaladas

sexta-feira, 11 de março de 2011

Autoridades fazem rescaldo do Carnaval em Torres Vedras

Os excessos de álcool continuam a marcar o ‘Carnaval mais português de Portugal’, mas este ano ao volante.  (...)  No que diz respeito à sinistralidade houve oito acidentes, a maioria despistes, quase todos devido ao excesso de velocidade e apenas um ferido leve.

Entretanto, em quatro dias de Carnaval os Bombeiros Voluntários de Torres Vedras realizaram um total 140 saídas, sobretudo nas noites do corso, mais de metade relacionadas com os festejos e com os típicos excessos alcoólicos.

No dia 4 os bombeiros estiveram na Fundição de Dois Portos, onde um jovem técnico de manutenção ficou com a cabeça entalada numa máquina. Segundo Fernando Barão, comandante da corporacão, a vítima ‘foi muito mal para Lisboa, muito mal mesmo’.

Entretanto, os bombeiros prestaram ainda assistência em seis acidentes de viação, com sete feridos ligeiros e um grave, uma jovem que foi atropelada na passadeira junto à Stapples, na noite de sexta-feira. ‘Há pessoas que já não deviam conduzir e mesmo assim levam o carro’, lamenta o comandante.

Na noite de sábado para domingo houve um reforço de quatro bombeiros no quartel, com o apoio da PromoTorres. Fernando Barão diz que os voluntários estão quase sempre todos disponíveis e muitos até passam pelo quartel nessas noites, mas um reforço garantido é sempre bom. ‘É muito serviço para quatro dias’, concluiu aquele responsável, que ainda assim faz um balanço positivo das festividades. ‘Correu tudo bem’. (...)

A mesma opinião tem o comandante do destacamento da GNR de Torres Vedras, Fernando Alves, que viu acontecer o Carnaval ‘sem grandes complicações’ e sem ofensas à integridade física ou desacatos a assinalar. (...)

A PSP registou ainda seis a sete situações desacatos, a maioria entre amigos e conhecidos, situações proporcionadas pelo excesso de álcool. Daniel Leonardo, comandante da PSP, aproveita para elogiar a ‘estreita colaboração e boa sintonia com os bombeiros voluntários, como em anos anteriores, pela sua prontidão e rápido socorro’.

Fonte: Badaladas

sexta-feira, 4 de março de 2011

Simulacro de incêndio no Lar da Santa Casa da Misericórdia no Sarge

O Lar da Santa Casa da Misericórdia no Sarge foi palco no passado dia 1 de um simulacro de incêndio que obrigou à evacuação de funcionários e utentes, num total de 97 pessoas.

Às 14h30 uma explosão fictícia na cave do lar deu origem a um incêndio com propagação de fumo aos pisos superiores. Os bombeiros chegaram poucos minutos depois, com o apoio da GNR e da PSP que controlaram os acessos ao lar e isolaram o local, tendo prestado igualmente apoio ás outras entidades presentes. Logo depois chegaram os piquetes da EDP, LisboaGás, Protecção Civil e SMAS. (...)

Segundo Fernando Barão, comandante dos bombeiros, quando os seus homens chegaram, a evacuação do edifício já estava praticamente concluída. Os utentes estavam quase todos cá fora e apenas os últimos idosos foram evacuados com o apoio dos bombeiros.

Segundo o comandante, "a evacuação foi muito bem feita, algo que não seria assim tão simples caso se tratasse de uma situação real sobretudo de noite, num período em que na maior parte dos lares só costumam estar entre duas a três funcionárias", sublinhou aquele responsável.

Duas pessoas tiveram de ser assistidas no local e transportadas ao centro hospitalar, devido a intoxicação por inalação de fumo.

Este foi o cenário de um simulacro promovido pela Câmara Municipal, no âmbito do Dia Internacional da Protecção Civil. Estiveram envolvidos 22 elementos dos bombeiros voluntários apoiados por seis viaturas, nove elementos da GNR e três viaturas, três elementos da PSP apoiados por duas viaturas, sete elementos da Protecção Civil e Câmara, uma máquina pesada da autarquia, três elementos da EDP com duas viaturas, dois piquetes do SMAS com três elementos e a LisboaGás com dois elementos e uma viatura.

O simulacro foi também o primeiro teste ao plano de emergência e segurança do lar, que está em elaboração há cerca de um ano, e estipula uma série de medidas de segurança a ter em conta em caso de acidente.

Há cerca de uma semana, os funcionários tiveram formação dos bombeiros sobre como actuar em caso de incêndio e sismos. "É importante que saibam proceder nestas situações, sobretudo em caso de fumo, porque o fumo é que mata na maioria dos casos" alertou Fernando Barão.

Às 14h46 o incêndio foi dado como extinto e o exercício foi avaliado como "muito positivo" por todas as entidades envolvidas.

Carlos Bernardes, vereador responsável pelo sector da Protecção Civil, considera estes simulacros "muito importantes", não só como treino e teste de meios e métodos, mas também como forma de estreitar as relações entre as pessoas que habitualmente intervêm nestas situações.

Para Fernando Barão todos os simulacros são bem-vindos. "Tudo o que podermos fazer para um dia as pessoas saberem como proceder da melhor maneira nunca é demais, porque é a brincar que se aprende a sério".

Vasco Fernandes, provedor da Santa Casa, reconhece que a maior dificuldade destas instituições é retirar os idosos acamados. Neste momento o lar não tem utentes nestas condições mas, a pensar neles e ao abrigo do plano de emergência e segurança, criou recentemente uma porta no piso inferior e uma escada interior para facilitar os acessos em caso de emergência.


Fonte: Badaladas